Nosso primeiro dia de jogo, ali na calçada da Rua Marcel Proust, foi um grande desafio. Não sabíamos como seria a receptividade. Antes de cada interação com os alunos, realizamos entre nós alguns jogos — gravamos tudo e compartilhamos os vídeos nos stories das redes sociais. O primeiro deles foi “O que vira o quê?”, […]
Nosso primeiro dia de jogo, ali na calçada da Rua Marcel Proust, foi um grande desafio. Não sabíamos como seria a receptividade.
Antes de cada interação com os alunos, realizamos entre nós alguns jogos — gravamos tudo e compartilhamos os vídeos nos stories das redes sociais. O primeiro deles foi “O que vira o quê?”, um jogo simples de memória e fácil interação, no qual trabalhamos o conceito de transformação de materiais e resíduos.
Inserimos exemplos do dia a dia: garrafa PET vira camisa, restos de comida viram adubo. Fizemos isso de forma clara e didática, iniciando sempre com uma associação visual por cor, o que facilitou o entendimento. Também incluímos imagens que ligavam os conceitos de “conectar” e “praticar” à ideia de coleta e educação ambiental.
O jogo analógico ganhou uma versão digital simples, acessível pelo celular, de fácil uso e navegação. Isso nos permitiu apresentar rapidamente o jogo aos participantes. Durante as atividades, começamos a perguntar: “O que vira o quê?” — e todos queriam participar! Aos poucos, foram entendendo as combinações e as posições corretas.
Foi um momento de expectativa, de coragem e de experimentação.
Vivemos uma experiência muito rica, marcada por reflexões e aprendizados. A troca com os alunos e a comunidade nos mostrou o quanto o jogo pode ser uma poderosa ferramenta de aproximação e construção coletiva de conhecimento.